Faltando
apenas três dias para o dia da visibilidade lésbica (29/08), o Coletivo considerou
importante falar sobre os símbolos lésbicos. Quase desconhecidos, esses
símbolos são dois, além da bandeira do
arco-íris. Para entendermos e conhecermos, temos que aprender sobre a
história de como eles passaram a representar a força da mulher sapatona.
Labrys
Na Mitologia Grega, a Deusa Demetér (ou Demetra) usava
o labrys como cetro, ela era a Deusa da agricultura, sendo considerada a Deusa
Mãe por presentear a terra com a colheita. Quando a população queria agradecer
ou pedir algo a Deusa realizavam lindos atos em sua homenagem: sexo lésbico!
Há
teorias de que o labrys é utilizado em sociedades matriarcais (olha que
legal!!!!). E de que em exércitos de amazonas, era usado como arma, essas
guerreiras eram conhecidas como raivosas e sem piedade nas batalhas
Triângulo Preto
Todos
sabemos que o holocausto foi um dos atos mais covardes e terríveis que a
humanidade já viu (mesmo que alguns ainda simpatizem com muitas ideias do que
levou a ele). Sabemos que seis milhões de vidas de judeus foram sacrificadas.
Mas não só judeus; gays, ciganos, deficientes, criminosos, imigrantes, maçons, comunistas
e as mulheres anti-sociais: as lésbicas, feministas, prostitutas e qualquer
outra mulher que não fosse ideal para o nazismo, além de qualquer outra pessoa que não fosse ideal para o nazismo.
Já que
as mulheres com "comportamento anti-social" precisavam ser
identificadas, designaram a elas o triângulo preto invertido. Que se tornou o
principal símbolo lésbico. Além disso, existia um campo apenas para essas mulheres,
o campo de Ravensbrück. Lá muitas mulheres do triângulo preto morreram e foram
condenadas ao trabalho forçado, entre elas Olga Benário.
Esses símbolos servem para nos lembrar da história que deram origem a eles, mas servem para representar a letra L que muitas vezes é silenciada, esquecida ou desconsiderada.
Resistimos!
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